quinta-feira, 17 de junho de 2010



Elas foram expedições militares organizadas entre 1095 e 1291 pelas potências cristãs européias, com o objetivo declarado de combater o domínio islâmico na chamada Terra Santa, reconquistando Jerusalém e outros lugares por onde Jesus teria passado em vida. A empreitada constituía uma mistura de guerra, peregrinação e penitência: os guerreiros cruzados, conhecidos também como "peregrinos penitentes", acreditavam que seus pecados seriam perdoados caso completassem a jornada e cumprissem a missão divina de libertar locais sagrados, como a Igreja do Santo Sepulcro. Esses cavaleiros e soldados tinham como símbolo a cruz, bordada no manto que usavam - daí o nome com que ficaram conhecidos. Seus motivos não eram, porém, exclusivamente religiosos. Mercadores emergentes viram nas Cruzadas uma oportunidade de ampliar seus negócios, abrindo novos mercados e obtendo lucro ao abastecer os exércitos que atravessavam a Europa a caminho do Oriente. Aconteceram oito cruzadas embora duas delas jamais tenham chegado a Jerusalém. A Quarta desviou-se do seu objetivo original para atacar os cristãos ortodoxos de Constantinopla - que não reconheciam a autoridade do papa -, saqueando a cidade no ano de 1203.

Guerreiro Cruzado

Sua proteção era a cota de malha, vestimenta feita com pequenas argolas de metal encadeadas, que demorava cinco anos para ser confeccionada e pesava mais de 10 quilos, cobrindo o peito, as costas e os braços. O capacete tinha uma viseira removível. O escudo trazia a cruz, que também enfeitava o manto de tecido branco usado sobre a cota de malha. Sua principal arma era a espada, eventualmente empunhada com as duas mãos.



Guerreiro Muçulmano


Sua cota de malha era mais leve que as dos cruzados, dando maior mobilidade. A cabeça era protegida por um capacete pequeno e sua espada - a famosa cimitarra - possuía lâmina curva, facilitando o manuseio a cavalo. Arqueiros de grande habilidade, disparavam flechas certeiras mesmo sobre montarias a galope. Outra arma característica era a maça, bloco de ferro com pontas aguçadas, preso a um cabo de madeira ou a uma corrente.



O que influenciou as cruzadas?

Primeiramente os lucros a nobreza secundogênita poderia conquistar terras já que só os primogênitos herdavam terras e os bens da família.

Também a necessidade de possuir novas terras para diminuir a pressão populacional na Europa.

A violência na Idade Média estava presente em vários lugares com o intuito de divertir, então, o clero decidiu inverter esta violência para um causa mais “útil” expulsar os mulçumanos de Jerusalém.

Os Europeus tinham muito interesse em especiarias orientais como por exemplo: pimenta, canela, cravo, jóias e tecidos.

Todos estes motivos influenciaram no acontecimento das cruzadas!


Consequências

As principais consequencias foram:
  • Empobrecimento dos senhores feudais, que tiveram suas economias arrasadas pelo elevado custo das guerras;
  • Fortalecimento do poder real, á medida que os senhores feudais perdiam suas forças;
  • Reabertura do mar Mediterrâneo e consequente desenvolvimento do intercâmbio comercial entre Europa e Oriente;
  • Ampliação do universo cultural europeu, promovida pelo contato com os povos orientais.

Papa Urbano II


Urbano nasceu numa localidade próxima á cidade de Châtillon-sur-Marne, na França. Como vinha de uma família de nobres franceses, teve boa educação. Ele estudou para ser padre e, depois, tornou-se monge, cardeal e em 1088 foi eleito papa. Sua principal contribuição foi ter sido o papa que desencadeou as Cruzadas, como se tornaram conhecidas as expedições militares que saíram da Europa com destino a Jerusalém ( a Terra Santa) para livrá-la dos muçulmanos, seguidores do profeta Maomé.Desde o século sete, Jerusalém, cidade sagrada para as religiões islâmica, judaica e cristã, estava sob domínio dos muçulmanos. Para promover a sua Guerra Santa, o papa alegou que os turcos estavam maculando os lugares santos cristãos e perturbavam os peregrinos que iam orar em Jerusalém.
O papa Urbano II morreu em 1099, apenas duas semanas depois de a Primeira Cruzada conseguir alcançar Jerusalém. Mas, como naquela época as notícias demoravam a chegar, ele não soube o sucesso da empreitada.

Bibliografia:

Componetes:

Abisague Silva
Amanda Pereira
Andressa Mendes
Barbara Caroline
Lorrane Rodrigues
Pamela Oliveira

Link para dowload: http://www.scribd.com/doc/33186665/Cruzadas-2

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